As transformações da sociedade nos últimos anos, motivadas sobretudo pelas crescentes demandas ambientais, passaram a exigir das empresas uma nova postura quando o assunto é alocação de capital.
Buscar o retorno financeiro para o acionista continua a ser, obviamente, um objetivo relevante – mas não pode ser o único. Cada vez mais, as tomadas de decisão devem ser baseadas em ações capazes de promover o desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, poucas companhias estão tão bem-preparadas para a nova era quanto a Cosan, líder em diversos setores essenciais para a economia brasileira.
Na história da Cosan, as escolhas estratégicas de alocação de capital posicionaram a companhia como um dos principais conglomerados empresariais do Brasil, com resultados sólidos e crescimento constante.
Mas seu portfólio também se destaca pela vocação sustentável. Enquanto mantém o foco nos resultados financeiros, a empresa segue investindo de maneira responsável em iniciativas que, sob diversos aspectos, contribuem para a transição energética.
“A premissa é o retorno financeiro para garantir a nossa capacidade de investir e perpetuar a empresa”, diz Ana Luísa Perina, gerente executiva de Relações com Investidores e ESG da Cosan. “Mas, além disso, olhamos para soluções que viabilizem a transição energética e gerem impacto para o desenvolvimento da sociedade.”
De fato, o portfólio da Cosan, formado por empresas dos setores de energia, óleo e gás, agronegócio e mineração, deixa clara essa vocação.
O portfólio da Cosan se destaca pela vocação sustentável
A Raízen é referência em distribuição de combustíveis nos postos com a marca Shell, e no desenvolvimento e produção de açúcar, bioenergia, biocombustíveis e soluções renováveis para a transição energética.
Um exemplo prático mostra por que a Raízen tem se consolidado como uma das empresas mais sustentáveis do Brasil.
Produzido pela Raízen, o etanol de segunda geração (E2G) tem pegada de carbono 80% menor do que a gasolina comum brasileira.
Além disso, o E2G é um exemplo de economia circular rentável, uma vez que é possível aumentar a produção em 50% sem precisar de um hectare a mais de cana – e sem competir com a produção de alimentos.
O E2G, portanto, é uma excelente solução para a economia global de baixo carbono e uma oportunidade de expansão para setores de difícil descarbonização, como aviação e marítimo.
A Compass, outro destaque do portfólio da Cosan, investe e desenvolve a infraestrutura para a distribuição de gás natural no mercado brasileiro.
O gás natural que chega nas casas, comércios e indústrias por meio das distribuidoras do portfólio da Compass é um combustível fundamental para a transição energética, com grande potencial de uso principalmente no setor industrial.
Não é só. O biometano, gás de origem renovável produzido a partir da purificação do biogás, se apresenta como um aliado na redução das emissões de gases de efeito estufa, em especial na indústria e no setor de transporte.
No ramo da infraestrutura, o transporte ferroviário é o mais sustentável de todos modais, emitindo 7,6 menos gases de efeito estufa na atmosfera em comparação com os caminhões.
E, como protagonista do segmento no Brasil, a Rumo, também integrante do portfólio da Raízen, conecta as regiões produtoras agrícolas brasileiras aos principais portos de exportação do país.
Apenas em 2023, as operações da Rumo evitaram a emissão de 6,6 milhões de toneladas de CO2, atingindo antecipadamente a meta de redução de 15% de emissões para aquele ano.
O vasto portfólio da Cosan também conta com a Moove, que produz e distribui os lubrificantes da marca Mobil. Entre outros atributos, os produtos da Moove aumentam a eficiência, o desempenho e a sustentabilidade de equipamentos industriais de diversos setores e de veículos automotivos.
A Cosan finalizou o exercício de 2023 com lucro líquido de R$ 1,1 bilhão
Ou seja, eles promovem a redução de impactos ambientais e a otimização de performances dos maquinários de indústrias que movimentam o país.
O portfólio da Cosan é complementado pela Radar, que se dedica à gestão de terras agrícolas produtivas, e pela Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, que produz minério de ferro de alto grau de pureza e metais-base fundamentais para a transição energética.
Mas como a Cosan administra negócios bem-sucedidos em setores tão diversos? “É um processo integrado entre governança e disciplina na tomada de decisão, além de times de alta performance e olhar atento para a sustentabilidade”, afirma Ana Luíza Perina.
A executiva diz que a Cosan mantém um olhar transversal para todos os negócios, em temas como governança corporativa, mudanças climáticas, segurança das pessoas, diversidade e impacto social positivo.
“Para avançarmos nesses temas, precisamos de robustez em processos essenciais, como alocação de capital, governança, gestão de riscos e pelo incentivo correto na remuneração do corpo executivo”, diz.
Esse modelo foi chamado pela empresa de “Visão ESG 2030”, que tem por objetivo estabelecer diretrizes sobre a performance ambiental, social e de governança das empresas do portfólio da Cosan.
Com base na “Visão ESG 2030”, a empresa acompanha a evolução das ações sustentáveis de suas investidas, incorporando a temática na agenda do Comitê de Sustentabilidade que assessora o Conselho de Administração da Cosan.
A Cosan finalizou o exercício de 2023 com crescimento do Ebtida sob gestão¹ de R$ 32 bilhões e lucro líquido de R$ 1,1 bilhão.