Aproximadamente 1 em cada 5 amostras de leite comercial nos Estados Unidos testou positivo para traços de gripe aviária em uma pesquisa nacional, segundo a FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA). A proporção é maior vindo de áreas com rebanhos infectados.
Não há evidências de que o leite represente um perigo ou que um vírus vivo esteja presente, acrescentou o regulador.
A FDA disse na quinta-feira (25) que testes adicionais são necessários para determinar se o patógeno intacto ainda está presente e se permanece infeccioso.
Mais cedo nesta semana, a agência afirmou ainda que se o leite for aquecido a uma temperatura específica, ele permanece seguro para o consumo humano, pois o processo mata bactérias e vírus prejudiciais.
O órgão também declarou que, com base nas informações atualmente disponíveis, o fornecimento de leite comercial permanece seguro devido ao processo de pasteurização e à desvio ou destruição de leite de vacas doentes.
“Até o momento, os estudos de leite vendido no varejo não mostraram resultados que mudariam nossa avaliação de que o fornecimento de leite comercial é seguro”, disse.
Oito estados nos EUA confirmaram casos de gripe aviária em 33 rebanhos de gado leiteiro, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA).
Apenas uma pessoa –um trabalhador de fazenda do Texas– teve gripe aviária confirmada. Os sintomas do paciente envolviam conjuntivite, uma irritação nos olhos que pode causar vermelhidão e desconforto.
O regulador de saúde afirmou que os sinais epidemiológicos no CDC (centros de controle e prevenção de doenças do país) não mostraram aumento nos casos humanos e nenhum caso de H5N1 além do caso conhecido.
A FDA está avaliando ainda mais quaisquer descobertas positivas por meio de testes de inoculação em ovos, que descreveu como padrão ouro para determinar o vírus viável.