Nos próximos dias, os cotistas de sete Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) geridos pelo Credit Suisse Hedging Griffo Real Estate (CSHG Real Estate) terão uma importante missão.
Eles estão convocados para participar da votação, nas Assembleias Gerais Extraordinárias, acerca da aprovação da transferência da gestão dos FIIs para o Pátria Investimentos.
Trata-se da etapa final do processo de venda da área de gestão e administração dos fundos imobiliários do CSHG Real Estate para o Pátria, que se comprometeu a pagar US$ 130 milhões pelo negócio.
O acordo foi assinado no final do ano passado e aprovado sem restrições pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em março de 2024.
Os sete fundos – HGLG11, HGRU11, HGRE11, HGCR11, HGPO11, HGFF11 e CBOP11 – somam patrimônio líquido de R$ 12 bilhões, em segmentos como logística, escritórios, renda urbana, recebíveis imobiliários e fundos de fundos.
Para cada um dos sete FIIs envolvidos na negociação, a Assembleia Geral Extraordinária precisa de um quórum mínimo de 25% das cotas que formam o fundo, sendo que cada cota equivale a um voto.
A votação está aberta a todos os cotistas dos sete fundos participantes da transação e abrangerá a continuidade das atividades de gestão dos FIIs, pois a operação prevê a migração de todos os profissionais do time de Real Estate da CSHG Real Estate para o Pátria.
A equipe conta com mais de 20 profissionais e é liderada pelo head de Real Estate Augusto Martins, que acumula 22 anos de experiência no setor financeiro, sendo 16 deles na área de investimentos imobiliários. “Neste novo momento, queremos continuar entregando resultados consistentes”, diz Martins.
Em linhas gerais, o objetivo do processo é assegurar a continuidade do mesmo time de gestão e prosseguir no aprimoramento da administração dos ativos.
Os números mostram por que a continuidade da gestão é importante para os cotistas. O time de Real Estate do CSHG transformou um patrimônio inicial de R$ 3 bilhões em cerca de R$ 12 bilhões, o que demonstra a sua notável capacidade para administrar fundos imobiliários.
Entre outros feitos, a equipe de Real Estate do CSHG transformou o HGLG11 em um dos maiores FIIs de logística do mercado brasileiro, com ativos de R$ 5,6 bilhões.
Outro exemplo marcante é o HGRU11, focado em imóveis para grandes varejistas, que detém atualmente propriedades avaliadas em mais de R$ 2,4 bilhões.
“Mostrar resultados leva tempo”, afirma Bruno Margato, Portfolio Manager da equipe de Real Estate. “Por isso, continuar com os mesmos gestores faz toda a diferença.”
Também Portfolio Manager, Pedro Galvão acrescenta: “Uma equipe coesa e multidisciplinar é o que gera resultados contínuos aos nossos cotistas.”
Além da manutenção do mesmo time de gestão dos fundos, o que indica que não haverá mudanças relevantes para os cotistas, os fundos contarão com a credibilidade do Pátria, gestora brasileira que lidera o mercado de ativos alternativos na América Latina, incluindo investimentos no setor imobiliário.
Criado há 35 anos, o Pátria tem longo e bem-sucedido histórico no país e no mundo, com escritórios estabelecidos em quatro continentes.
Atualmente, o Pátria mantém mais de R$ 200 bilhões em ativos sob gestão, nos segmentos de Private Equity, Infraestrutura, Crédito, Public Equities, Real Estate, Growth Equities, Venture Capital e Global Private Markets Solution.
A votação nas Assembleias Gerais Extraordinárias ficará aberta até 24 de maio, com exceção do HGFF11, que terá prazo até 23 de maio.
O processo de votação é simples e poderá ser realizado neste link: clique aqui.