Amazon avisa: acabou o home office. Todos os funcionários voltam ao presencial em 2025

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O fortalecimento do trabalho híbrido ou mesmo 100% remoto chegou a ser apontado como uma das possíveis – e prováveis – tendências dos tempos pós-Covid-19. Superada a pandemia, porém, não faltam exemplos para ilustrar que esse modelo não encontrou abrigo em boa parte das empresas.

Agora, quem está reforçando o discurso de que o home office vai perder espaço nessa agenda é a Amazon. Em memorando interno, a gigante americana, na figura de seu CEO, Andy Jassy, “convocou” seus funcionários a retornarem integralmente aos escritórios da companhia.

“Decidimos que voltaremos a estar no escritório da mesma forma que estávamos antes do início da Covid-19”, escreveu Jassy no comunicado enviado aos funcionários e replicado no site da Amazon nesta segunda-feira, 16 de setembro.

“Quando olhamos para os últimos cinco anos, continuamos a acreditar que as vantagens de estarmos juntos no escritório são significativas”, afirmou. “No mínimo, os últimos 15 meses em que voltamos ao escritório pelo menos três dias por semana fortaleceram nossa convicção sobre esses benefícios.”

Assim como muitas empresas, em maio de 2023, superado o pior período da pandemia da Covid-19, a Amazon estipulou que seus funcionários deveriam trabalhar presencialmente pelo menos três dias por semana.

Antes de implantar essa política, a Amazon demitiu mais de 27 mil profissionais entre o fim de 2022 e o início de 2023, sob o mantra de ser mais racional com seus custos. Nesse processo, as equipes ligadas a negócios como a Amazon Web Services (AWS) e Alexa estiveram entre os mais afetados.

Agora, embalado com o argumento de que o trabalho 100% presencial é mais propício para “inventar, colaborar e estar conectado uns aos outros e à cultura da Amazon”, Jassy estabeleceu o dia 2 de janeiro de 2025 como a data para que todos voltem a trabalhar cinco dias da semana presencialmente.

Com um quadro total de 1,53 milhão de funcionários no fim do segundo trimestre, a Amazon se junta a um grupo de grandes empresas que já seguiram esse mesmo roteiro. Entre elas, nomes como UPS, Boeing, J.P. Morgan, Goldman Sachs, Google, Tesla, X e Disney.

Na Disney, por exemplo, o retorno de Bob Iger ao posto de CEO, no início de 2023, foi acompanhada pela política de redução da jornada híbrida de trabalho adotada na pandemia. A pedido do “manda-chuva”, a presença nos escritórios passou a ser uma exigência para quatro dias da semana.

Em meados de 2021, bem antes da Disney e numa abordagem mais linha-dura, bancos como o J.P. Morgan e Goldman Sachs já haviam decidido que seus funcionários deveriam voltar a trabalhar diretamente dos seus respectivos escritórios cinco dias por semana.



Fonte: NeoFeed

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