O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) disse na quarta-feira (1º) que todas as amostras de carne moída enviadas para os Laboratórios de Serviços Veterinários Nacionais para gripe aviária H5N1 deram negativo no exame de PCR (metodologia que busca sequências genéticas do vírus).
O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do departamento coletou 30 amostras de carne moída de pontos de venda no estados com rebanhos de gado leiteiro que haviam testado positivo para H5N1 no momento da coleta das amostras.
“O laboratório relatou que todas as amostras testaram negativo para H5N1. Esses resultados reafirmam que o suprimento de carne é seguro”, disse, em nota, o USDA.
As autoridades federais têm trabalhado para confirmar a segurança de produtos lácteos e de carne após a detecção de H5N1 em 34 rebanhos de gado leiteiro em nove estados desde o final de março. Além disso, um caso foi confirmado em uma pessoa no Texas.
A FDA (Agência de Drogas e Alimentos dos EUA) disse que os resultados preliminares dos testes em produtos lácteos adicionais mostram que a pasteurização inativa o vírus da gripe aviária.
Tanto os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA quanto a OMS (Organização Mundial da Saúde) disseram que o risco geral para a saúde pública é baixo, mas é maior para aqueles com exposição a animais infectados.
Os cientistas permanecem vigilantes quanto a quaisquer alterações no vírus H5N1 que possam adaptá-lo para se espalhar facilmente entre os humanos. O vírus tem sido responsável por infecções graves em pessoas que estiveram em proximidade com aves selvagens ou aves domésticas.
Ele tem sido consistentemente considerado um vírus com potencial para causar uma pandemia, e sua disseminação para uma nova espécie de mamífero é motivo de preocupação.