A Polishop, rede varejista criada em 1999 por João Appolinário, entrou com um pedido de recuperação judicial na 2ª vara de falências e recuperações judiciais do foro central da comarca de São Paulo. A empresa tem mais de R$ 352 milhões de dívida.
Na enorme lista de credores da Polishop, pouco mais de R$ 349 milhões são instituições financeiras e fornecedores. O restante, aproximadamente, R$ 3 milhões são dívidas trabalhistas e com microempreendedores.
No topo dessa lista aparecem três empresas do setor financeiro. A QI Tech, que fez uma extensão de rodada série B de US$ 50 milhões com o General Atlantic em abril deste ano – ela já havia captado US# 200 milhões no ano passado. A fintech tem cerca de R$ 26,6 milhões a receber da Polishop.
Em seguida nessa lista aparece o Banco do Brasil, com pouco mais de R$ 24 milhões, a seguradora Zurich, com um valor aproximado de R$ 21 milhões, e a BMP, com R$ 16,4 milhões. Juntas, essas quatro instituições financeiras respondem por um quarto do endividamento total da Polishop.
Entre os fornecedores, a Versuni, a marca independente da Philips para pequenos eletrodomésticos, tem mais de R$ 15 milhões a receber. A Conair, especializada em produtos de saúde e beleza, tem cerca de R$ 8 milhões.
*reportagem em atualização