Copersucar sobe (ainda mais) de patamar na transição energética

Copersucar sobe (ainda mais) de patamar na transição energética


Em 65 anos de história, a Copersucar, líder mundial em vendas de açúcar e etanol, sempre teve o olhar voltado para o futuro. Agora, prepara-se para os próximos 65 anos.

A empresa apresenta um novo posicionamento de marca, reforçando seu protagonismo na transição energética e na segurança alimentar global. Com o propósito de “nutrir e mover o mundo com a força do vínculo”, a Copersucar consolida seu papel histórico como embaixadora da bioenergia.

“O mundo avançou significativamente na pauta da transição energética, mas nós estamos envolvidos com essa temática desde nossa origem”, afirma Tomás Manzano, presidente da Copersucar.

Nascida como cooperativa, a empresa se tornou ao longo dos anos uma multinacional brasileira de alcance global e legítima representante do produtor brasileiro. Seu ecossistema de negócios conecta 38 usinas associadas — a maior base de produção de cana-de-açúcar do mundo —, 17 destilarias de etanol de milho nos Estados Unidos, um sistema logístico multimodal nos dois países, empresas investidas e parceiros estratégicos que fornecem energia renovável e alimento natural para mais de 70 países. O ecossistema Copersucar está presente em mais de 300 municípios brasileiros e gera cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos.

Na história corporativa brasileira, poucas empresas mantêm uma conexão tão próxima com a bioenergia e o alimento natural quanto a Copersucar. Muito antes de a transição energética entrar na agenda econômica global, a empresa já oferecia um portfólio de produtos de baixa intensidade de carbono.

Uma característica marcante da Copersucar é que todos os seus negócios são de grande escala. “Nossas soluções envolvem volumes expressivos e abrangem diversos mercados”, afirma o CEO.

O ecossistema de negócios da companhia está dividido em várias frentes. Entre as empresas investidas, a Alvean, 100% controlada pela Copersucar e sediada na Europa, é líder global na comercialização de açúcar desde sua criação, em 2014.

Nos Estados Unidos, a Eco-Energy atua na comercialização e distribuição de biocombustíveis, operando com gás natural, etanol, biodiesel e outras soluções de baixo carbono.

No Brasil, a plataforma de etanol da Copersucar é a Evolua, fruto de parceria com a Vibra Energia e maior comercializadora do produto no mercado nacional, reforçando a vocação da companhia para atuar em grande escala. A Copersucar é ainda sócia do CTC, voltado à alta tecnologia da cana-de-açúcar e, recentemente, comprou 50% de participação na NewCom, subsidiária da Comerc para comercialização de energia renovável no mercado livre.

Na logística, a empresa detém dois terminais de transbordo de açúcar no interior de São Paulo e doze terminais de distribuição nos Estados Unidos — dez destinados ao etanol, um ao gás natural e um ao diesel renovável. Em Santos, possui terminal próprio com capacidade para movimentar 8,5 milhões de toneladas de açúcar e grãos por ano. Sua atuação também ocorre por meio da Logum, sistema integrado de 1.000 km de distribuição de etanol por dutos, em parceria com a Petrobras.

Apesar dos números superlativos, o mercado oferece diversas avenidas de crescimento. “Temos agora a oportunidade de explorar novos produtos, também em escala, em sintonia com o know-how que possuímos em cana-de-açúcar e logística multimodal”, afirma Manzano, referindo-se a produtos como biometano e combustível sustentável de aviação (SAF).

Um dos mercados potenciais que traz oportunidades para a Copersucar é o biometano. Trata-se de um gás natural renovável, com intensidade de carbono 90% menor que a dos produtos fósseis.

A empresa estima que suas usinas associadas poderão produzir cerca de 2 milhões de m³ de biometano por dia. Esse volume evitaria o consumo de 550 milhões de litros de diesel por ano, o que impediria a emissão de 1,4 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera anualmente.

“Enxergamos promissoras oportunidades à frente, que, somadas ao potencial do setor sucroenergético para a produção de biogás, biometano e SAF, fortalecerão ainda mais nosso modelo de negócios e prepararão o terreno para novas e relevantes avenidas de crescimento com base na fantástica economia circular da cana-de-açúcar”, diz Manzano.

Outra aposta certeira da Copersucar é o segmento de SAF. Entre as matérias-primas que podem ser usadas para a produção de SAF estão o etanol e o biometano.

A Copersucar vende 15 bilhões de litros de etanol por ano no Brasil e nos Estados Unidos, liderando esse mercado no mundo — portanto, ninguém mais do que ela está preparada para capturar as oportunidades trazidas pelo aumento da demanda por SAF.

A empresa está na vanguarda nesse campo. Em junho, assinou uma parceria com a Geo para desenvolver tecnologia que converta biogás em SAF. O acordo deverá viabilizar a produção de SAF em larga escala no Brasil nos próximos anos, em uma nova rota de produção além do etanol.



Fonte: NeoFeed

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