Covid: Americanos devem tomar novas doses da vacina – 28/06/2024 – Equilíbrio e Saúde


Todos os norte americanos com 6 meses ou mais devem receber uma das novas vacinas contra a Covid quando estiverem disponíveis neste outono, disse o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) nesta quinta-feira (27).

A recomendação surge à medida que os EUA enfrentam uma onda de Covid no verão, com o número de infecções aumentando em pelo menos 39 estados e territórios. A maioria dos estadunidenses adquiriu imunidade contra o coronavírus devido a infecções repetidas ou doses de vacina, ou ambos.

Nesse momento, as vacinas servem como um reforço extra, já que permanecem eficazes por apenas alguns meses à medida que a imunidade diminui e o vírus continua a sofrer mutação.

Segundo dados do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em todos os grupos etários, a grande maioria dos estadunidenses hospitalizados por Covid não recebeu uma das doses oferecidas no outono passado.

Mandy Cohen, diretora da agência, aceitou o conselho unânime do painel na quinta-feira para recomendar outra rodada de imunizações. “Profissionais e o público em geral não entendem o quanto esse vírus sofreu mutações”, disse Carol Hayes, responsável pela relação entre o comitê e a American College of Nurse-Midwives. “Você precisa da vacina deste ano para estar protegido contra a cepa deste ano do vírus.”

Uma vacina da Novavax terá como alvo a JN.1, variante que prevaleceu por meses no inverno e na primavera. As doses a serem produzidas pela Pfizer e Moderna têm como alvo a KP.2, que até recentemente parecia prestes a ser a variante dominante. Mas a KP.2 parece estar cedendo lugar a duas variantes relacionadas, KP.3 e LB.1, que agora respondem por mais da metade dos novos casos.

As três variantes, descendentes da JN.1, são apelidadas juntas de FLiRT, após duas mutações nos genes do vírus que contêm essas letras. As consultas relacionadas ao vírus da Covid, durante a semana de 15 de junho, aumentaram quase 15%, e as mortes quase 17%, em relação aos totais da semana anterior.

As hospitalizações também parecem estar aumentando, mas as tendências são baseadas em dados de um subconjunto de hospitais que ainda relatam números ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças. “A Covid ainda está por aí, e eu não acho que vá embora”, disse o Dr. Steven P. Furr, presidente da American Academy of Family Physicians, em uma entrevista.

Este texto foi publicado originalmente aqui.



Fonte: Folha de São Paulo

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