EXCLUSIVO: TIM Fibra convoca o Santander para mapear fusões ou aquisições

EXCLUSIVO: TIM Fibra convoca o Santander para mapear fusões ou aquisições


No mercado de fibra óptica, como noticiou o NeoFeed, todas as empresas estão conversando entre si para possíveis vendas, fusões e aquisições mirando uma consolidação. E a TIM Fibra também está em busca de um lugar ao sol nesse disputado segmento.

O NeoFeed apurou que a companhia está sendo assessorada pelo Santander para encontrar empresas para aquisições ou fusões. E na mira da companhia comandada por Alberto Griseli estariam players como Vero, Algar, Unifique e até mesmo a V.tal, controlada pelo BTG. “A TIM já vem mapeando o mercado há dois anos”, diz uma fonte de mercado.

Um profissional que está a par das negociações em andamento disse ao NeoFeed, entretanto, que a TIM perdeu o bonde no mercado de fibra óptica e agora está tentando tirar o atraso. Mas os preços que as companhias estão pedindo no mercado não têm ajudado muito.

A telecom italiana esperava crescer bastante no mercado quando se uniu à empresa de origem nigeriana baseada em Londres IHS Towers, uma das maiores operadoras de torres de telecom do mundo, com 40 mil delas espalhadas por vários países.

Por aqui, as duas se uniram criando a I-Systems, na qual a IHS tem 51% e a TIM os outros 49%, uma empresa de rede neutra de fibra óptica que competiria com a V.tal, controlada por fundos geridos pelo BTG, e a FiBrasil, uma joint venture da Vivo com o fundo canadense CDPQ.

Uma empresa de rede neutra de fibra óptica é dona da infraestrutura, que é alugada para empresas de telefonia que queiram prestar serviços de banda larga de alta velocidade.

Profissionais do setor disseram ao NeoFeed que a IHS não estaria tão bem fora do Brasil e reduziu os investimentos na operação com a TIM. Outro executivo do mercado disse à reportagem que o negócio com a IHS está dentro do esperado. A operadora italiana, por sua vez, nunca pisou no acelerador no segmento de fibra óptica.

O NeoFeed apurou que a TIM Fibra tem 800 mil clientes e fatura cerca de R$ 900 milhões. Seu Ebitda, entretanto, é negativo em R$ 250 milhões. Fontes a par do processo disseram que a ideia dos executivos é encontrar um parceiro mais consolidado no segmento fazer com que ele se torne o operador.

Mas, nesse acordo, a TIM teria o direito de comprar a operação mais para frente. O próprio Alberto Griseli já disse em entrevistas que esse mercado vai passar por consolidação e que a TIM seria um player relevante. Agora é aguardar para ver quem irá se conectar e concentrar esse mercado.

Procurada pelo NeoFeed, a TIM não comentou.





Fonte: NeoFeed

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