Mortes por dengue no estado de SP sobem para 744 – 17/05/2024 – Equilíbrio e Saúde


O número de mortes por dengue no estado de São Paulo subiu para 744. Além dessas, outras 902 estão sendo investigadas, conforme dados do painel de monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde desta sexta-feira (17).

Os casos confirmados de dengue no estado atingiram 1.098.341 ocorrências. Desse total, 1.084.285 são classificados como casos leves, 12.681 apresentam sinais de alarme e 1.375 evoluíram para dengue grave.

A cidade de São Paulo é o epicentro da dengue, com 296.763 casos confirmados e 137 mortes pela doença. Em termos históricos, a cidade nunca havia atingido esta marca.

De 2007, início da série histórica, até 2023, a capital paulista registrou 71 mortes por dengue, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Os anos com maiores números de óbitos foram 2014 e 2015, com 14 e 25 mortes, respectivamente. Em 2023, foram 10 registros.

Entre os sintomas apresentados por pacientes que tiveram a doença confirmada, febre, dor de cabeça e dor nos músculos são os mais frequentes.

Outros sintomas também devem acender um alerta, como dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, queda de pressão arterial, aumento do tamanho do fígado, letargia ou irritabilidade, acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico), aumento progressivo do hematócrito e hipotensão postural (tontura ao levantar).

O Brasil atingiu 2.715 mortes confirmadas por dengue em 2024 e um total de 4.890.542 casos prováveis da doença. Os dados são do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde desta sexta.

As regiões Sul e Sudeste totalizam 72% de casos graves e 74,6% de mortes por dengue.

Nesta quinta (16), o Ministério da Saúde divulgou um plano para enfrentamento da dengue para 2024 e 2025.

Chikungunya, zika e febre do oropouche — que em 2024 passou a ser diagnosticada nos laboratórios de referência do país — também estão incluídas nas ações da pasta.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da incorporação de novas tecnologias, especialmente as vacinas contra dengue e outras arboviroses.

Para o enfrentamento, as diretrizes englobam vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial, pesquisa, comunicação e mobilização social, de curto, médio e longo prazo.



Fonte: Folha de São Paulo

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