Na W1, um planejamento financeiro com cara de multi family office mais acessível

Na W1, um planejamento financeiro com cara de multi family office mais acessível


Existem diversas razões para considerar o planejamento financeiro como algo indispensável na vida das pessoas.

A construção de patrimônio, o alcance de metas preestabelecidas, uma aposentadoria saudável e até a liberdade de preocupações são conquistas que se devem sobretudo à gestão equilibrada dos recursos financeiros.

Mas é difícil, para não dizer impossível, fazer isso sozinho. No Brasil, as empresas que se dedicam a oferecer estratégias de planejamento financeiro costumam ser voltadas exclusivamente para o público de alta renda.

“O que acabou acontecendo é que a maior parte da população brasileira foi esquecida ou é mal atendida pelos bancos, assessores ou consultorias de investimentos”, diz Gabriel Mangueira, CEO da W1.

É esse vazio que a W1 pretende ocupar. Mangueira, contudo, ressalta que a missão da empresa vai muito além de prover um planejamento financeiro estratégico.

“Queremos empoderar os clientes com soluções personalizadas para que possam alcançar seus objetivos no menor tempo possível”, diz o executivo.

Afinal, que soluções são essas? Fundada em 2010 por empreendedores austríacos, a W1 evoluiu ao longo do tempo até criar verticais de negócios que atendem às diferentes demandas do mercado.

O primeiro passo é conhecer o orçamento doméstico familiar do cliente e descobrir como ele faz a gestão de seu fluxo de caixa. Depois, a W1 cruza essas informações com os objetivos de vida da pessoa e traça estratégias que as ajudem a alcançá-los.

“Queremos empoderar os clientes com soluções personalizadas para que possam alcançar seus objetivos no menor tempo possível”, diz Gabriel Mangueira, CEO da W1

A metodologia é conhecida como goal-based investing, segundo a qual os investimentos são baseados na definição de metas. “Os nossos clientes são atendidos por equipes multidisciplinares que os auxiliam em todos as etapas de suas vidas financeiras”, diz Mangueira.

As várias áreas de negócios da empresa confirmam essa premissa. O principal braço de atuação do grupo é a W1 Consultoria, que tem a missão de ajudar os clientes a alcançar os seus objetivos da forma mais rápida possível.

Outra divisão é a W1 Capital, que consiste na assessoria de investimentos propriamente dita, formada por profissionais que ajudam os clientes em suas tomadas de decisão.

“Nesse caso, o consultor financeiro e o assessor de investimentos atuam em conjunto, de forma complementar, o que torna o nosso trabalho ainda mais efetivo”, diz Mangueira.

Não é só. A vertical chamada W1 Holdings estrutura o planejamento sucessório do cliente, enquanto a W1 Technology é responsável por desenvolver as tecnologias que o grupo usa. Nos últimos 2 anos, investiu R$ 10 milhões para o desenvolvimento de softwares e de seu aplicativo.

Há ainda negócios voltados especificamente para pessoas jurídicas, como a W1 Corporate, que cuida da intermediação de crédito para esse público, e a W1 Business, focada em consultoria financeira para PJs.

A abrangência de atuação é um dos diferenciais da W1 no mercado. “Brincamos que somos um family office para o varejo”, diz Mangueira.

O executivo não está exagerando. De fato, sua atuação aproxima-se dos family offices voltados para o público de alta renda, com serviços personalizados e exclusivos – mas, no caso da W1, abertos para pessoas com vários perfis de remuneração.

A carteira de um consultor da W1 é formada, em média, por 30 clientes, chegando a no máximo a 60. Entre as assessorias de investimentos, um único profissional dedica-se, em média, a 300 clientes.

A W1 tem clientes com renda mensal de R$ 10 mil, ou muito acima disso, com carteiras de investimentos que variam de R$ 300 mil a R$ 10 milhões.

Muitos deles, lembra o CEO, são médicos ou empresários de pequeno e médio porte, além de jovens das classes A e B que eram mal atendidos por bancos ou assessorias de investimentos.

O mercado endereçável da empresa é gigantesco. No Brasil, 36 milhões de pessoas enquadram-se nas classes A e B – todas elas poderiam ser clientes da W1.

Sede da W1
A sede da W1, no coração financeiro de São Paulo

Atualmente, a W1 tem 26 mil clientes ativos, que geram algum tipo de receita para a companhia, e conta com R$ 1 bilhão sob custódia. Em sua história, o grupo já contou com mais de 100 mil clientes.

Para contar com os serviços de consultoria, que é o core business da empresa, o cliente desembolsa um percentual de sua renda bruta anual.

Além disso, a empresa oferece diversos planos de assinatura – a depender do plano escolhido, a pessoa tem direito a um determinado número de reuniões com o time da W1.

Com esse modelo de negócios, no ano passado, o grupo W1 faturou R$ 42 milhões. No primeiro trimestre de 2024, suas receitas cresceram 182% versus o mesmo período do ano passado. Em 2024, a expectativa é faturar R$ 120 milhões.

O rápido crescimento resultou em recentes mudanças de posicionamento. No início do ano, a W1 passou por um processo de rebranding que, em linhas gerais, conectou as várias verticais de negócios.

A letra “W”, diz Mangueira, representa os altos e baixos e baixos que marcam a trajetória de vida das pessoas. E elas sempre estão em busca de chegar ao topo – o número “1” simboliza isso.

“Nós defendemos que, para chegar ao topo, o que importa é a jornada”, afirma o CEO. “E ela precisa ser muito bem cuidada.”

A W1 tem planos ambiciosos para o futuro. Para acelerar o crescimento, uma de suas metas é fazer o IPO em 2 ou 3 anos – e, assim, conseguir os recursos necessários para ajudar milhões de pessoas a transformar as suas vidas financeiras.



Fonte: NeoFeed

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