A persistência das inundações no Rio Grande do Sul acende o alerta para o risco de a crise climática ganhar uma dimensão sanitária. Entre as preocupações dos especialistas em saúde pública está o contato com a água suja —que pode servir de vetor para infecções e doenças como diarreia, leptospirose, hepatite A e dengue.
Junto aos esforços de resgate, as autoridades buscam reforçar estruturas para atender quem foi afetado. Hospitais de campanha foram montados em cidades como Porto Alegre, São Leopoldo e Canoas. Outras medidas de ajuda federal incluem a flexibilização de regras para a Farmácia Popular e o envio de kits com medicamentos e insumos.
Em outra frente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou temporariamente a venda de álcool etílico líquido na concentração 70%, que tinha sido proibida fora do uso profissional. A ideia é facilitar o acesso das vítimas das enchentes a métodos adequados de higienização.
O episódio desta quarta-feira (15) do Café da Manhã conta como estão os riscos à saúde e o atendimento médico. O podcast entrevista o presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia, Alessandro Pasqualotto, chefe do setor de infectologia da Santa Casa de Porto Alegre.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Lucas Leite, Lucas Monteiro e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.
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