Um olhar atento aos números da W1, empresa que oferece soluções como consultoria financeira, assessoria de investimentos e planejamento sucessório, entre outras, mostra por que ela foi um dos destaques em recente premiação realizada pela XP.
A W1 contabiliza atualmente 900 consultores associados – eram 500 no início do ano. Em agosto, a companhia vendeu mais de R$ 300 milhões em crédito de consórcio, cifra que supera o resultado obtido nos últimos dois anos somados.
Os números surpreendem onde quer que se olhe. Em 2024, 10 novos escritórios foram abertos em cidades estratégicas como Fortaleza (CE), Ribeirão Preto (SP) e Porto Alegre (RS), totalizando agora 20 escritórios espalhados por todas as regiões do país.
O desempenho obtido até agora indica que a empresa deverá superar, em 2024, a marca de R$ 100 milhões de reais em faturamento, mais do que o dobro dos R$ 42 milhões movimentados no ano passado.
O que explica o crescimento tão veloz? “Nós combinamos a expansão territorial com um trabalho muito forte de melhoria de performance”, afirma Gabriel Mangueira, CEO da W1.
Nesse sentido, o executivo aponta ganhos de produtividade alcançados pelo time de colaboradores como um fator decisivo para o desempenho.
De acordo com as métricas internas desenvolvidas pela empresa, a produtividade per capita dos colaboradores subiu quase 50% de janeiro a agosto de 2024 versus o mesmo período do ano passado.
Como não poderia deixar de ser, a W1 chamou a atenção do mercado. Há alguns dias, a empresa conquistou dois troféus no Brazil Advisor Awards, prêmio criado pela XP para apontar os melhores escritórios de investimentos do país.
A W1 ficou em primeiro lugar na categoria S5, que indica o escritório mais promissor da rede XP com menos de 3 anos de casa.
“Nossa evolução tem sido muito rápida, agarramos todas as oportunidades com unhas e dentes”, diz Mangueira. “Fazer o impossível não é fácil, mas para nós isso é combustível.”
O segundo prêmio veio na categoria “Expansão”, que elenca os parceiros da XP que apresentaram forte crescimento – os dados elencados acima, portanto, mais do que justificam a conquista.
“Nós temos investido muito em tecnologia, recrutamento e treinamento de nosso pessoal”, diz o CEO da W1. “Isso faz muita diferença.”
Mangueira diz que vem recebendo pelo menos 10 mensagens por dia no LinkedIn de profissionais interessados em trabalhar na W1. “Inclusive de diretores de bancos”, ressalta.
Ele lembra que a tecnologia proprietária da W1, concebida para conectar consultores e clientes, foi outro diferencial. Em pouco mais de 2 anos, o grupo investiu R$ 15 milhões para o desenvolvimento de softwares e de seu aplicativo.
Como empresa inquieta, a W1 tem o olhar voltado para o futuro – e ele é bastante ambicioso. Uma das metas em andamento é impulsionar o crescimento dos novos escritórios e fazê-los dar o retorno esperado.
Outro foco é ampliar ainda mais a produtividade do time da casa. “A XP bate muito nessa tecla, que é fazer o básico bem feito”, diz Mangueira. “Abraçamos esse conceito.”
Atualmente, o grupou possui uma carteira formada por 30 mil clientes ativos
A frente de recrutamento é outra iniciativa tratada como prioridade. A W1 está contratando um diretor de novos negócios e outro especializado em consultoria empresarial.
De fato, a empresa está em vias de criar novas áreas de negócios e, assim, diversificar as fontes geradoras de receitas. Uma dessas áreas será voltada para M&As, mas que deverá funcionar em parceria com assessorias especializadas no ramo.
O outro braço mergulhará no segmento da educação, com a oferta de cursos ligados a finanças em geral, incluindo investimentos, consultoria e gestão. Num horizonte mais longo, de 2 a 3 anos, a meta é fazer o IPO.
Crescer em ritmo acelerado é o objetivo final. Nesse aspecto, Mangueira diz que a meta é aumentar o faturamento em mais de 100% a cada ano – propósito que será devidamente alcançado em 2024.
“Nós temos um poder de tração e distribuição muito grande”, diz o CEO. “Cada nova área de negócios melhora a nossa margem, aumenta a retenção de clientes, estimula o cross-sell.”
Atualmente, o grupou possui uma carteira formada por 30 mil clientes ativos, dos quais 10 mil investem na XP por intermédio da W1.
